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Dúvidas Frequentes

  • O que é violência?
    Violência é qualquer atitude que cause ou tente causar danos à liberdade, individualidade, privacidade, identidade, intimidade, corpo, autoestima e desenvolvimento de uma pessoa. A violação de direitos humanos: uma vida sem violência.
  • Existe muita violência contra as mulheres no Brasil?
    Sim, e muita, infelizmente. O Brasil é o 5º país que mais mata mulheres em no mundo inteiro. 1 mulher sofre violência doméstica a cada 2 minutos; 2 em cada 3 pessoas atendidas no SUS em razão de violência doméstica são mulheres; 2 a cada 3 desses feminicídios acontecem nas suas próprias casas; 9 em cada 10 casos, uma mulher foi morta por um companheiro ou ex-companheiro; E com a pandêmia, a violência doméstica aumentou cerca de 50% - Além de que o isolamento só dificultou ainda mais os pedidos de socorro dessas mulheres.
  • Quais os tipos de violência que existem?
    Existem diversos tipos de violência, aqui algumas delas: Violência Psicólogica / Violência Moral / Violência Patrimonial / Violência Sexual / Violência Obstétrica / Violência Institucional / Violência Virtual
  • Onde pode acontecer?
    Virtualmente - nas redes sociais, em sites, por mensagens Lugares públicos - na rua, no transporte público, escolas, faculdades Lugares privados - festas, bares, transporte privado, trabalho Casa - na sua própria casa, na casa de um amigo ou familiar
  • A mulher apanha porque gosta, porque provoca ou ela não sai desse relacionamento porque não quer?
    Não. Quem é vítima de violência doméstica passa muito tempo tentando evitá-la para assegurar sua própria proteção e a de seus filhos. As mulheres ficam ao lado dos agressores por medo, vergonha ou falta de recursos financeiros, sempre esperando que a violência acabe, e nunca para manter a violência. Não é fácil romper com um laço afetivo. Existem muitos fatores que fazem uma vítima permanecer num relacionamento, como dependência emocional, financeiro, medo, vergonha, e até mesmo os filhos…
  • Buscar ajuda antes ou depois de denunciar?
    Entendemos que denunciar é uma decisão mega delicada, por isso, se possível sempre aconselhamos a busca de ajuda antes de denunciar. Procure por psicólogas, assistentes sociais ou advogadas especialistas nas áreas pra que a mulher seja acolhida, fortalecida e amparada nesse momento tão delicado. É importante a vítima saber o que está passando, como reagir a tudo isso, saber seus direitos, e como proceder da forma correta e no tempo certo.
  • Por que é importante denunciar a violência?
    Porque dessa forma estamos forçando o governo a tomar cada vez mais atitudes mais severas para punição dos agressores e aumentarem melhor a proteção e recuperação das vítimas.
  • Há boatos de que o agressor nunca é preso. Isso é verdade?
    Sim e não. Quando fazemos uma denúncia, esse registro gera um processo de investigação que pode resultar em prisão, mas não é sempre que acontece. Antes de um agressor ser de fato preso, é avaliado um monte de coisa, como por exemplo: o tipo de violência que cometeu, se ela acontece sempre e a possibilidade de mudança de comportamento dele. A Lei Maria da Penha oferece um curso para o homem entender que deve deixar de ser violento com sua companheira. Muitos homens têm conseguido mudar seu comportamento.
  • O que é violência doméstica e familiar?
    É qualquer atitude ou a falta de atitude que cause algum sofrimento ou dano físico, sexual, psicológico, moral ou patrimonial. Pra ser caracterizado como violência doméstica é preciso que aconteça dentro de uma casa. E pra ser caracterizada como violência familiar é preciso que aconteça com pessoas que tenham laços afetivos muito próximos, não só em relacionamentos amorosos, mas pode acontecer de pai para com os filhos, cunhado, tio, primo, irmão, amigas que moram juntas…
  • O que é violência doméstica e familiar contra a mulher?
    De acordo com a lei Maria da Penha, temos a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher é a violência em função do gênero - é como dizer: vou te agredir, por você ser mulher.
  • Quais os sinais de violência doméstica?
    Pode acontecer de 5 maneiras de acordo com a lei Maria da Penha: psicológica, moral, física, sexual e patrimonial. Psicológica – Uma das violência que mais acontecem, mais sutis e mais difícil de identificar – É quando o agressor tenta te prejudicar psicologicamente: te manipula, chantageia, te humilha, controla seu ir e vir, te persegue, te vigia tanto fisicamente como online, te ameaça, não deixa você trabalhar; Moral – Também, uma das violência que mais acontecem, mais sutis e mais difícil de identificar – É quando o agressor tenta acabar com a sua moral: mente ao seu respeito, tenta prejudicar sua reputação, te xinga, expõe você de maneira constrangedora, crítica sua aparência; Física – A mais fácil de identificar, pois é uma violência visível – É quando o agressor faz da força física intencionalmente te agride fisicamente: te belisca, te empurra, te aperta, atira objetos, te sufoca, te chuta, puxa o cabelo; Sexual – Mesmo não havendo penetração, é quando o agressor utiliza ou faz algo sexual sem você concordar como: obriga vocês ter atos sexuais que não gosta, tira a camisinha durante a relação sem você saber ou concordar, te proíbe de usar contraceptivo, compartilha fotos nudes seus sem você concordar, te obriga a ver pornografia, força relação sexual (mesmo dentro do casamento);não deixa você trabalhar impedindo sua indepedência financeira; Patrimonial – Pouco falada, mas ainda sim, acontece – Acontece quando o agressor: esconde ou quebra seus objetos pessoais, rasga suas roupas, esconde documentos, vende suas coisas sem você concordar, troca as senhas do banco sem avisar, atrasa pensão alimentícia sem nenhuma razão relevante; *Essas violências podem acontecer todas ao mesmo tempo ou isoladas por um determinado tempo.
  • Tenho uma amiga que nunca tem dinheiro pra nada porque o marido controla todo o dinheiro dela. E quando tem, precisa pedir permissão pra ele pra comprar as coisas que quer. Isso é considerado violência doméstica?
    Sim! Esse tipo de violência se chama violência doméstica patrimonial que é quando existe esse controle das finanças ou de bens do outro. Cada casal define a melhor forma para administrar suas finanças, mas isso não pode dar margem pra que uma controle a graninha do outro. Isso tudo está dentro da Lei Maria da Penha.
  • Como a violência doméstica costuma começar?
    Não há uma regra, mas normalmente sempre começa verbalmente com a violência psicológica e moral, depois com o tempo acaba por chegar na violência patrimonial, física e sexual. Em muitos casos, como a gente sabe, infelizmente acaba chegando em feminicídios - morte da mulher por ser mulher.
  • Se o companheiro obrigar a mulher a fazer sexo sem que ela queira é considerado violência doméstica, mesmo ser for o marido?
    Sim! Nenhuma mulher pode ser obrigada a ter relação sexual sem que ela queira ou saiba. Obrigar a mulher a ter relação sexual é praticar violência sexual. Não é não! E até mesmo o silêncio é não.
  • Se a mulher é xingada, humilhada, mas não apanha, também é violência doméstica?
    Sim! Ainda temos a falsa ilusão de que violência doméstica só é violência quando a mulher fica com o olho roxo e o corpo machucado. Só que não. Se o agressor humilha, xinga a mulher dentro de casa ou em público, isso é uma violência moral contra a mulher e isso é crime. E isso está dentro da Lei Maria da Penha.
  • Mas se ele nunca encostou se quer a mão nela, mas só diz que ela é feia, inútil, faz as coisas ruins... É também violência doméstica?
    Sim! Também... Esse tipo de violência se chama violência psicológica, que a agressão mais invisível, pois é feita na alma da mulher. É crime, pode ser denunciado e está dentro da lei Maria da Penha.
  • E se o agressor não for o marido, mas for o pai, irmão, noivo, namorado, ex-namorado, também é violência doméstica?"
    Sim! Se o agressor faz parte do convívio íntimo da vítima, mesmo não sendo marido ou ex-marido, pode ser considerado violência doméstica e familiar.
  • Violência doméstica só acontece contra as mulheres?
    Não. Homens também sofrem violência e qualquer tipo de violência é crime e é punido por lei, independentemente de quem agredir. Porém, os dados mostram que as mulheres sofrem um tipo de violência chamada de violência de gênero, que quer dizer que as mulheres sofrem pelo simples fato de serem mulheres. Mas se tratando do universo juridiquês, homens e mulheres são iguais perante a lei, não podendo existir poder de um sobre o outro, mas esse abuso de poder ainda acontece muito, infelizmente, devido a nossa cultura que ainda é muito machista. Pra você ter uma ideia, não muito tempo atrás, esse tipo de violência contra a mulher não era visto como um crime de verdade no Brasil e muitas mulheres morreram por isso. Com a chegada da Lei Maria da Penha, violência doméstica contra a mulher se tornou crime, e com ela trouxe penalidades brabas para os agressores.
  • Violência doméstica só acontece na periferia, com mulher que não trabalha ou com pouca instrução?"
    Não. Uma pesquisa chamada Violência e Assassinatos de Mulheres revela que 63% das mulheres de classe alta conhecem uma mulher que já sofreu violência doméstica. A violência doméstica é um fenômeno que não distingue classe social, raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade.
  • A violência doméstica acontece por causa do uso de álcool, drogas?
    Não. Muitos agressores agridem as vítimas sem que apresentem qualquer um desses fatores.
  • Quem foi Maria da Penha?
    Maria é uma farmacêutica brasileira, cearense, que sofreu várias agressões do marido e foi da história dessa mulher que surgiu a lei Maria da Penha.
  • O que é a lei Maria da Penha?
    A lei Maria da Penha é uma lei que foi aprovada no dia 7 de Agosto de 2006 para oferecer educação e informação sobre violência doméstica contra as mulheres, proteção e assistência à vítima, a punição e a reabilitação do agressor.
  • O que a lei Maria da Penha oferece?
    Passou a cuidar de questões cíveis como: divórcio, pensão, guarda dos filhos, etc; Prisão preventiva ou em flagrante do agressor; Permite que o agressor seja imediatamente afastado da vítima sem a determinação de um juiz; Apreender imediatamente arma de fogo em posse do agressor; A pena total fica mais grave com esse tipo de agressão; Desistência da denúncia somente na frente do juiz; Penas como multas e doação de cestas básicas passaram ser proibidas; O juiz pode obrigar o agressor a se afastar da casa da vítima e também pode proibir o agressor de manter contato com a vítima e seus familiares, se o juiz achar necessário - a chamada medida protetiva; O juiz também pode colocar mulheres dependentes de seus agressores em programas de assistência governamentais, como o Bolsa Família A mulher vítima de violência doméstica tem direito a serviços de saúde e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s); A vítima deve ser informada do andamento do processo e do ingresso e saída da prisão do agressor; O agressor pode ser obrigado a comparecer a programas de recuperação e reeducação.
  • Por que não usar a lei Maria Penha para homens também?
    A resposta é simples: a maioria dos casos, quase a totalidade, de violência doméstica são cometidos por homens contra mulheres. 1 em cada 5 mulheres no Brasil já sofreu agressão física de um companheiro ou ex-companheiro. Isso raramente acontece com homens e, mesmo quando acontece, o nível de violência é muito menor. Por esse motivo estatístico, houve a necessidade de criar uma lei especial de proteção às mulheres.
  • O que é um relacionamento abusivo?
    É quando a base do relacionamento é o abuso e existe um desequilíbrio no poder de um em relação ao outro, ou seja, uma posição hierárquica de desigualdade. É uma relação onde existe violência psicológica, moral, física, sexual ou financeira.
  • Como começa um relacionamento abusivo?
    Os relacionamentos abusivos não surgem do nada e mesmo que eles não se mostrem nitidamente violentos o abuso está presente desde o início, em padrões que se repetem em todos os casos. De acordo com Dina McMillan, psicóloga social americana e especialista em violência doméstica há 20 anos um Relacionamento abusivo começa com os 3 T’s: Too much (demais) Tudo que acontece no relacionamento é em excesso, é demais. São elogios demais, presentes demais, vocês ficam juntos demais. Ele passa a ocupar todos os espaços da sua vida de uma hora pra outra e juntamente com o excesso de contato, há também muitas promessas e conversas sobre o futuro. Too fast (muito rápido) Muito rápido. Rapidamente ele a chama de namorada ou futura esposa, ou lhe diz: “Você é minha agora! ”. Ele faz grandes planos para vocês dois mesmo que vocês ainda nem se conheçam direito. Transformation (transformador) Imediatamente, ele tenta mudar você. Sem você pedir, dá conselhos ou faz comentários sobre seus gostos, sua carreira, seus amigos e familiares, seu jeito de ser. Ele tenta te moldar, te transformar para que você encaixe nas expectativas do que ele julga ser um relacionamento e uma mulher ideal. Nessa fase é preciso lembrar que não importa o que você faça para agradá-lo, o abuso continua mesmo que você mude constantemente o seu comportamento.
  • Quais os sinais de um relacionamento abusivo
    Ele nunca te bateu, mas…. durante as brigas desconta a raiva que sente de forma agressiva, batendo em mesas, portas e quebrando outros objetos, inclusive os seus. Usa da força física para te “acalmar” ou ainda acelera o carro com você, aumenta a voz, faz ameaças veladas, demonstra força e poder… Tudo isso revela, às vezes sutilmente, que o abuso não irá cessar e que, provavelmente, você será o próximo alvo de agressão. Te culpa sempre “Eu te xinguei porque você me tira do sério!” Em um relacionamento abusivo, tudo parece sua culpa até mesmo os erros e comportamentos do seu parceiro. É comum que você se sinta responsável pelas atitudes violentas e abusivas, já que o abusador justifica seus atos como reflexo de algum comportamento seu. Faz chantagem Faz chantagem emocional com você toda vez que você se posiciona sobre alguma coisa, normalmente contra ele, como por exemplo, "vou me matar" ou "não sei viver sem você" Tenta te convencer que você é a errada da história SEMPRE Mesmo que no começo da briga você tenha total convicção, o abusador consegue manipular os fatos e as falas e te convencer que o erro foi seu. Te isola de tudo e de todos Em um relacionamento tóxico, o agressor tenta te isolar do mundo com dois objetivos: 1. pra que as agressões dele não sejam descobertas e 2. pra que você se torne totalmente dependente dele tanto emocionalmente, quanto financeiramente. Controla seu modo de vestir, de se comportar, de ir e vir Outra característica muito comum, é a forma, muitas vezes, comum de controlar a vida de uma vítima. Começa com tentativas de controlar como você deve se vestir ou usar, ou como você deve falar ou se comportar frente alguma situação ou pessoas, coloca rastreador pra saber onde você está ou não deixa por exemplo de você sair com amigos e familiares, restringindo o seu ir e vir. Tem surtos repentinos de ciúmes Ciúmes não é cuidado, porém muitos agressores usam do termo "cuidado" ou "amor demais" pra que você não enxergue que ter ciúmes exagerado não é normal e nem sadio para o relacionamento. Invade sua privacidade Uma outra característica, é roubar suas senhas sem a sua permissão Proíbe de trabalhar Um dos grandes fatores que leva uma vítima a permanecer em relacionamento abusivo são questões econômicas. O abusador faz questão de proiber sua parceira de conseguir ou permanecer em um emprego com o objetivo de tornar ela totalmente dependente dele financeiramente, dessa forma, a mulher fica "presa", com medo de sair do relacionamento, pois não tem condições financeiras. Exige relação sexual, com chantagens e ameaças Mesmo se tratando de casamento, obrigar relação sexual ou atos que você não goste é considerado abuso. Levanta a mão, empurra ou aperta Talvez uma das características mais comuns de serem reconhecidas são os abusos sexuais e principalmente os físicos, porém para ser considerado abuso físico não necessariamente é preciso de um espancamento. Se o seu parceiro já te empurrou, beliscou, apertou isso é considerado agressão e é um grande indício de relacionamento altamente abusivo.
  • Estou em perigo. Preciso de socorro agora!
    Ei! Caso esteja em perigo, sofrendo violência, você pode: 1. Ligar agora mesmo para 190. Este número é da Polícia, funciona 24h, todos os dias da semana, gratuito e eles tem o dever te socorrer imediatamente. 2. Ir agora mesmo para uma Delegacia da Mulher mais próxima. Aqui em nosso site, na aba "Ajuda" tem uma lista de Delegacia da Mulher por região que pode te ajudar; 3. Ou ir em uma Delegacia Comum; 4. Procurar amigas e familiares que possam te acolher e ajudar; 5. Você pode denunciar também em farmácias e bancos; 6. Entrar em contato com o projeto social Justiceiras 7. E em caso de violência sexual, procure imediatamente um Hospital. Não deixe de pedir socorro. Sua vida importa e muito ❤️
  • Acho que to sofrendo violência doméstica, e agora?
    O primeiro passo, você já deu. Você identificou que está sofrendo uma violência. O segundo passo agora é procurar ajuda. Aconselhamos você preencher esse formulário do Projeto Justiceiras - Um projeto Multidisciplinar que atende mulheres que estão sofrendo algum tipo de violência. Após o preenchimento você será atendida por profissionais capacitadas pra analisar, te acolher e orientar da melhor forma possível o que você deve fazer.
  • O que é o 180 e como funciona?
    É um serviço gratuito de orientação e realização de denúncias para mulheres, oferecido pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SPM) do Ministério dos Direitos Humanos. Funciona 24 horas, incluindo feriados e finais de semana, disponível em todo o Brasil e em mais 16 países. Os tipos de violência que o 180 atende são: física, doméstica, sexual, moral, patrimonial, psicológica, obstétrica, no esporte, contra a mulher imigrante, emigrante e refugiada, cárcere privado e crimes cibernéticos.
  • O que é o 190?
    O número 190 é o da Polícia Militar e a ligação é direcionada para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). O 190 é usado, em situações de risco de vida.
  • Qual a diferença entre o 180 e 190
    190 - para casos de emergência 180 - para denúncias e orientações
  • E se eu não estiver no Brasil, como pedir ajuda? | LISTA DE TELEFONES
    Argentina, ligar para 08009995500, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Uruguai, ligar para 000455, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Paraguai, ligar para 00855800, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Venezuela, ligar para 08001001550, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 EUA (São Francisco), ligar para 18007455521, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Bélgica, ligar para 080010055, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Espanha, ligue para 900 990 055, discar opção 1 e, em seguida, informar (em Português) o número 61-3799.0180 Portugal, ligar para 800 800 550, discar 1 e informar o número 61-3799.0180. França, ligar para 0800990055, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Inglaterra, ligar para 0800890055, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Itália, ligar para 800 172 211, discar 1 e depois informar (em Português) o número 61-3799.0180 Guiana Francesa, ligar para 0800990055, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Holanda, ligar para 08000220655, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Luxemburgo, ligar para 080020055, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Noruega, ligar para 80019550, discar 1 e informar o número 61-3799.0180 Suíça, ligar para 0800555251, discar 1 e informar o número 61-3799.0180
  • Quais outras maneiras de entrar em contato com o 180?
    Envie um e-mail para ligue180@spm.gov.br ou um whatsapp para +55 61 9656-5008 - Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos
  • Onde e como posso denunciar?
    Você pode fazer isso de algumas maneiras: Ligar no 180 que é a Central de Atendimento à Mulher. Funciona todos os dias, 24h e é gratuito Mandar mensagem no Whatsapp do 180 no número +55 11 61 99656-5008 – Depois de uma resposta automática, você será atendida por uma pessoa da equipe da central única dos serviços. A denúncia recebida é analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos. Preencher o Formulário bit.ly/3sGvyOI de ajuda do Projeto Justiceiras – Projeto Social que entra em ação em até 48h com uma rede de apoio online, especializada (psicólogas, advogadas, assistentes sociais e médicas); Se preferir, pode ir a uma Delegacia da Mulher mais próxima – Temos uma lista de Delegacias da Mulher por região, na aba "Ajuda", localizada no Menu do nosso site. Ou então, pode ir a uma Delegacia Comum mais próxima. Bancos e Farmácias também podem te ajudar no encaminhamento de denúncia; E em casos de violência sexual, procure imediatamente um hospital. Lá, além de ser acolhida, e receber tratamento médico necessário, poderão registrar a denúncia. Este passo é muito importante. Precisando de ajuda, não deixe de procurar. Você não precisa passar por isso sozinha ❤️
  • Quero denunciar, mas estou com medo. Posso denunciar de forma anônima?
    Sim! É possível denunciar de forma que ninguém saiba que foi você que registrou a denúncia.
  • Onde posso tirar minhas dúvidas?
    No menu do no site tem uma aba chamada "FAQ". Lá você pode acessar as perguntas mais frequentes a respeito dos diversos tipos de violência e tirar as suas dúvidas. Caso ainda não consiga tirar suas dúvidas: 1. Entre contato com a gente; 2. Ligue no 180 que é a Central de Atendimento à Mulher. Funciona 24h, todos os dias e é gratuito; 3. Ou mande uma mensagem para o Whatsapp do 180 +55 61 99656-5008 Informação liberta!
  • Outra pessoa pode denunciar por mim?
    Sim! Qualquer pessoa pode ligar denunciar, ser orientada e tirar dúvidas, sem se identificar.
  • Em casos de violência sexual, devo ir pra delegacia ou hospital?"
    Em casos de violência sexual, busque um hospital mais próximo a você em até 72h pra receber atendimento multidisciplinar, e exames necessários. Lá você irá receber atendimento médico e social, com a presença de uma autoridade policial, orientações, medicações e exames necessários.
  • O que é a delegacia da Mulher?
    São delegacias especializadas que fazem parte da polícia civil, que oferecem atendimento para mulheres vítimas de algum tipo de violência. Lá você deve receber atendimento imediato especializado: médico, social, psicológico e jurídico, orientação, registro de denúncia, exames de investigação e medida protetiva, caso seja necessário. Pra encontrar uma delegacia da mulher mais perto de você, acesse o mapa clicando aqui
  • E se na minha região não tiver delegacia da mulher?
    Caso não tenha delegacia da mulher na sua região, você pode procurar outros serviços de atendimento à mulheres vítimas de violência, ou até mesmo uma delegacia comum. Lá, você deve ser respeitada e receber todo amparo necessário, como: atendimento imediato, orientação, registro de denúncia, pedido de medida protetiva, e encaminhamento da vítima para o instituto de medicina legal pra realizar o exame necessário, caso tenha sido vítima de violência física ou sexual. Em delegacias comuns, não há atendimento especializado, porém isso não é desculpa para maus tratos ou desacreditar da palavra da mulher.
  • E se a mulher for mal recebida ou maltratada na delegacia?
    O Ligue 180 serve para isso também! Ele recebe denúncias de mal atendimento, como humilhação, zombar da palavra da vítima, descaso, preconceito com mulheres vítimas de violência.
  • Como funcionam os Centros de Referência de Atendimento à Mulher?
    Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRM), lá você pode buscar orientações para entender melhor a situação que está passando, conseguir informações sobre a Lei Maria da Penha e de como romper com o ciclo da violência. Dessa forma, você vai se empoderar e decidir o melhor momento de fazer a denúncia. Pra saber se existe uma CRM na sua cidade, acesse aqui onde tem um mapa com todos os serviços públicos de atendimento a mulheres vítimas de violência.
  • E se eu precisar sair de casa? Onde encontrar um abrigo?
    Existem locais seguros e sigilosos de acolhimento para mulheres que precisam sair de suas casas, devido a violência sofrida. Esses lugares são chamados de "casas abrigo". Nessas casas abrigo é oferecido orientações, acolhimento, abrigamento por tempo determinado para mães e filhos, atendimento médico, social, jurídico e psicológico. Clique aqui pra conhecer mais sobre esses abrigos.
  • O flagrante só vale para agressão física?
    Não, a própria vítima ou uma pessoa de fora pode chamar a polícia para qualquer crime, o que muda é o que vem depois.
  • O que é Boletim de Ocorrência?
    O boletim de ocorrência, ou o famoso B.O, nada mais é do que documentar todo o conhecimento que se tem do crime ocorrido.
  • Como acontece o registro do Boletim de Ocorrência?
    Um agente faz o recolhimento dos dados, como: local onde ocorreu a agressão, cadastro da vítima, as vezes, pede também o cadastro do agressor ou suas características para um possível reconhecimento da autoria do crime, colhe as informações do crime, o horário dos acontecimentos, se tinha gente por perto como testemunhas, se agrediu mais pessoas, e outras informações que possam ser importantes para a investigação e solução daquela situação.
  • Preciso socorrer alguém
    Ajudar alguém que está sofrendo ou sofreu violência não é fácil. É um processo delicado e precisa de muita estratégia e cuidado. Para saber como ajudar, você tem algumas opções: Ligar no 180 que é a Central de Atendimento à Mulher. Funciona todos os dias, 24h e é gratuito. Esse canal não é somente para denúncias, mas também ajuda com orientações. Mandar mensagem no Whatsapp do 180 no número +55 11 61 99656-5008 – Depois de uma resposta automática, você será atendida por uma pessoa da equipe da central única dos serviços. Preencher o Formulário bit.ly/3sGvyOI de ajuda do Projeto Justiceiras – Projeto Social que entra em ação em até 48h com uma rede de apoio online, especializada (psicólogas, advogadas, assistentes sociais e médicas); Se preferir, pode ir a uma Delegacia da Mulher mais próxima – Temos uma lista de Delegacias da Mulher por região, na aba "Ajuda", localizada no Menu do nosso site. Ou então, pode ir a uma Delegacia Comum mais próxima. Ajude. Socorra mesmo!
  • Como ajudar minha amiga que sofreu violência?
    • Não a julgue; • Ouça ou leia tudo o que ela tenha a dizer; • Não fique questionando muito, deixe a vítima falar o que ela deseja falar; • Fique atenta, caso ela tenha algum sumiço repentino ou por muito tempo; • Questione caso veja hematomas ou manchas pelo corpo; • Se proponha a levar ela a um médico para ver os machucados ou para falar com alguma especialista no assunto; • Não peça para ela contar muitos detalhes sobre o que aconteceu; • Não a obrigue a denunciar; • Se ofereça para registrar a denúncia - de forma anônima se quiser; • Esteja próxima; • Crie códigos de segurança, caso ela esteja em perigo; • Busque meios pra que ela consiga sair dessa situação de forma segura.
  • Se ouço ou presencio uma briga e a mulher é ameaçada ou agredida, o que devo fazer? "
    Em casos de emergência, deve ligar para o 190 para que a Polícia vá a situação rapidamente.
  • E se a mulher não quiser prosseguir com a queixa contra o agressor?
    Há muitos motivos para as mulheres não quererem registrar queixa contra o agressor. São fatores tanto econômicos quanto psíquicos que levam uma pessoa a continuar em um relacionamento abusivo. Deve-se respeitar, mas isso não significa que a ação do Estado deve acabar ou que nós devemos nos afastar da vítima.
  • Vocês oferecem atendimento Psicológico e/ou Jurídico?
    Puxa, nós não oferecemos atendimento Psicológico e nem Jurídico 😥mas disponibilizamos uma lista de contatos de profissionais (Psicólogas e Advogadas) que oferecem atendimento com valor social ou gratuito que podem te ajudar. Pra ter acesso a essa lista, é só só seguir os seguintes passos: 1. Clique na aba "Ajuda" no menu do nosso site 2. Depois, clique em "Lista de Profissionais" 3. Agora, escolha a profissional que mais se identificar 4. Entre em contato diretamente com a profissional
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